Carlos Fernando Santos Lima
Carlos Fernando dos Santos Lima, advogado, Procurador Regional da República aposentado, cursou o Master of Laws em Cornell Law School - uma das mais tradicionais e importantes universidades norte americanas. Foi vice-secretário de cooperação jurídica internacional da Procuradoria Geral da República, Coordenador Criminal da Procuradoria da República do Paraná, Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do Paraná e Procurador Regional da República em São Paulo. Foi membro da Força Tarefa do Banestado e da Lava Jato, duas das mais importantes investigações de crimes do colarinho branco mundiais. Antes de ser Procurador da República foi Promotor de Justiça no estado do Paraná.
É especialista em Compliance, com artigos e livros publicados, e Acordos de Colaboração Premiada e Leniência, inclusive tendo sido um dos responsáveis pela redação e celebração dos primeiros acordos celebrados pelo Ministério Público Federal, alguns dentre os maiores já celebrados no mundo. Também é reconhecido por sua expertise no combate à corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes do colarinho branco, bem como cooperação jurídica internacional, com inúmeros prêmios recebidos por sua atuação enquanto membro do Ministério Público Federal. Ministra aulas e palestras sobre esses temas.
Menções
Valor Econômico
Carlos Fernando dos Santos Lima,50, é considerado por advogados de defesa como "o cérebro" por trás dos acordos de delação premiada. É a maior autoridade em colaboração jurídica internacional da equipe. É vice-secretário de cooperação jurídica internacional da procuradoria geral da República.
Especialista em compliance, crimes do colarinho branco e colaboração premiada, fez mestrado em Cornell, nos Estados Unidos. Comunicativo, moveu as peças da investigação de modo a dar um "xeque-mate" reconhecido até por defensores dos investigados, que o classificam de "duro na queda". É escpecialista em delação premiada. "Negociar com ele é quase impossível˜, diz um advogado que representa uma das empreiteiras.
"Ele ouve com muita atenção, deixa todo mundo falar. E no fim, diz não" Foi Carlos Fernando quem disse não a advogados da Odebrecht, Camargo Corrêa, OAS e outras duas grandes empreiteiras, na véspera da deflagração da 7ª fase da Lava-Jato, uma quinta feiria, dia 13 de novembro
Eles Propuseram pagar até R$ 1,2 bilhão em troca do encerramento das investigações e a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o MPF. Carlos Fernando considerou a proposta "imoral". Para os Criminalistas que frequentam a sede da PF em Curitiba, onde estão presos os executivos e outros envolvidos na operação Lava-Jato, esta é a "turma 'sangue nos olhos'"; é assim que eles definem os procuradores da força-tarefa. Já foram chamados também de "Cavaleiros do Apocalipse"
Um dos procuradores mais conhecidos da Operação Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima tem usado o Facebook como canal para emitir suas opiniões a respeito da crise política, causada pela delação premiada do empresário Joesley Batista. São poemas com mensagens cifradas e pedidos para que os brasileiros “acreditem no trabalho” do Ministério Público Federal (MPF) e comparações com séries de televisão.
Na visão do procurador, a situação brasileira deixou de se encaixar com House of Cards – série da Netflix que trata dos bastidores da política brasileira –, e passou a ser melhor representada por outro sucesso, The Walking Dead, série de zumbis da rede AMC. Segundo ele, assim como o programa de TV americano, a política brasileira é “onde hordas de mortos-vivos, apodrecidos de alma e corpo, passam entre nós, contaminando tudo que poderia ser bom com o vírus da imoralidade e da corrupção”.
Ele acusou de “relativismo moral” àqueles que diminuem o peso das acusações contra o presidente Michel Temer, feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). “Nem também me digam que as gravações de Michel Temer não são estarrecedoras. Nenhum relativismo moral justificaria uma conversação onde são explicitadas as bases de tudo o que de errado, podre e vil a Operação Lava Jato tem tentado mostrar”, argumentou.
Depois da brincadeira e da análise de conjuntura, o texto conclui com tons de oração: “Cumpramos a Constituição e nos livremos do mal. Amém”. Acostumado a publicar poemas e citar grandes pensadores em seu perfil, o procurador escolheu nos últimos dias, um poema do “boca do inferno”, Gregório de Matos, os sermões do padre jesuíta António Vieira e uma citação do pacifista americano Martin Luther King.
Prêmios Profisionais
Resumè
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1978/1991Funcionário do Banco do Brasil S/A
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1991/1995Promotor de Justiça do Estado do Paraná
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1995/2003Procurador da República
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2003/ Até o momentoProcurador Regional da República lotado na Procuradoria Regional da 3ª Região
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1997/1998 e 1999/2000Dois mandatos como Coordenador Criminal da Procuradoria
da República do Paraná -
2002/2003Procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Paraná
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2003/2006Membro da Força-Tarefa CC5/Banestado
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2008/2009Master in Laws- Cornell Law Scholl
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2013/2014Secretário Substituto de Cooperação Jurídica Internacional
do Ministério Público Federal -
2014/ 2018Membro da Força-Tarefa Lava Jato
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2020/ Até o momentoAdvogado - Carlos Fernando Santos Lima | Advogados
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1978/1991 - Funcionário do Banco do Brasil S/A
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1991/1995 - Promotor de Justiça do Estado do Paraná
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1995/2003 - Procurador da República
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2003/Até o momento - Procurador Regional da República lotado na Procuradoria Regional da 3ª Região
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1997/1998 e 1999/2000 - Dois mandatos como Coordenador Criminal da Procuradoria da República do Paraná
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2002/2003 - Procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Paraná
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2003/2006 - Membro da Força-Tarefa CC5/Banestado
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2008/2009 - Master in Laws- Cornell Law Scholl
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2013/2014 - Secretário Substituto de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério Público Federal
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2014/2018 - Membro da Força-Tarefa Lava Jato
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2020/ Até o momento - Advogado - Carlos Fernando Santos Lima | Advogados