GRC, ESG e TSR – a interação entre os diversos acrônimos da boa governança

Há muito está superada a visão da empresa como um veículo exclusivo do desejo de lucro de seus acionistas. Entendimentos que privilegiem o retorno financeiro de curto prazo sabidamente obscurecem a consolidação do negócio e da marca no longo prazo. Aquele mundo em que uma empresa poderia ser relevante por quase um século, como é o caso da General Electric, sem grandes preocupações salvo a da excelência de seus produtos desapareceu.

Vejam o caso das gigantes de tecnologia. Lembram-se de como o Yahoo já foi uma empresa poderosa? Ou como passávamos horas escolhendo filmes nas lojas da Blockbuster? Usando o título do famoso livro de Marshall Berman, vivemos uma época em que “tudo que é sólido desmancha no ar”. Isso acontece devido a mudanças tecnológicas cada vez mais rápidas, mas também por um apego desnecessário ao passado. Entretanto, há empresas sobreviventes desses eventos cataclísmicos.

Assim é o caso da Netflix. A empresa nasceu em 1997 como um sistema de entrega de DVDs pelo correio e em 2010 mudou para a entrega de conteúdo por streaming, tornando-se o paradigma dessa forma de distribuição digital, mas também da produção própria de conteúdo necessário para manter o expectador como seu assinante fiel.

Poderia ela estar presa ainda aos DVDs e Blu-Rays, e possivelmente teria fechado ou se tornado irrelevante.

Nesse mundo de mudanças, portanto, é preciso estar constantemente atento para novas tecnologias, especialmente as disruptivas de seu negócio, sob pena de se tornar obsoleto. Além disso, em um mundo extremamente conectado, em que notícias verdadeiras e falsas transitam sem controle, há muito para se pensar para a manutenção de um negócio além das mudanças tecnológicas.

A alta administração de uma empresa então deve ponderar sobre cada vez um número maior de assuntos, incluindo a inserção social e a responsabilidade social da empresa. Assim, surge o acrônimo ESG – Enviroment, Social and Governance, representando um novo modelo de gestão em que a preocupação com o lucro deve ser ponderada pela preocupação com as pessoas e com o planeta.

Tudo gira, portanto, por uma nova governança corporativa que compreenda prioridades e o que representa o capital intangível da empresa, negócio ou marca. Além disso, que saiba que a manutenção do negócio passa pela retenção de talentos, pela existência de planos estratégicos de longo prazo e um refinado sistema de análise e gerenciamento de riscos (TSR – Talent, Strategy and Risk).

E onde fica o compliance em tudo isso?

Falamos em uma nova governança corporativa e de um eficiente controle de riscos. O compliance entra nessa equação (GRC – Governance, Risks and Compliance) como a ligação entre esses dois fatores quando se consideram os riscos reputacionais do negócio. A conformidade, portanto, é o mecanismo de assessoramento pelo qual a alta administração pode controlar justamente os riscos ambientais e sociais da empresa.

Assim, um compliance bem estruturado permite que a alta administração tome decisões adequadas sobre assuntos díspares como o meio ambiente, a segurança do trabalho e relações interpessoais sadias e livres de preconceitos, até assuntos clássicos da conformidade, como o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

Não é possível, portanto, uma boa governança corporativa sem um programa de integridade bem estruturado na realidade de riscos que a empresa enfrenta diante de um mundo que cada vez mais exige dela compromissos que vão além dos resultados dos balanços.

Se o mundo está em um processo acelerado de mudanças, a única forma de se trabalhar é estar sempre em mudança junto com ele. Somente assim um negócio pode se manter significativo pelas décadas e não apenas até o próximo trimestre.

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Probabilmente, nella vita abituale, i miei occhi non caderebbero mai su questo miracolo rosa. Innanzitutto, sembra troppo semplice, anche se l’inserto sull’impugnatura salva ancora la situazione, e in 9 categorie di persone che non dovresti invitare luogo, il marchio cinese è sicuro che il colore del maiale lattiero-caseario – il colpo della stagione. Di qualsiasi stagione. Per mille anni.